Direito internacional - união europeia
Com a queda do Muro de Berlim e o fim da Guerra Fria o embate de décadas entre o comunismo e o capitalismo praticamente chegou ao fim, resultando na vitória do capitalismo. O término do período de confronto ideológico que sucedeu a Segunda Guerra Mundial permitiu uma maior aproximação dos países integrantes do continente europeu como um todo, uma vez que durante a Guerra Fria o leste europeu agregava os países que faziam parte do bloco comunista e por isso eram barrados no ocidente.
Desde a década de 1950 que países europeus começaram a se unir em blocos visando o crescimento integrado. Os primeiros blocos uniam poucos países, os quais se ligavam em torno de interesses muito específicos. Como a queda do comunismo proporcionou a adesão de novos países ao capitalismo e fez diversificar a riqueza econômica européia, uma vez que os recursos naturais e as produções tecnológicas se encontram espalhadas pelo continente, houve a abertura necessária para integrar a Europa em um único bloco e possibilitar o crescimento econômico de todos.
Em 7 de fevereiro de 1992, então, foi assinado na cidade holandesa de Maastricht um tratado que recebeu o mesmo nome da cidade, o Tratado de Maastricht. Este representou um marco na união da Europa fixando a integração econômica e conseqüente unificação política. O novo bloco que se formou no continente substituiu a anterior Comunidade Européia por um grupo chamado União Européia.
O tratado estabeleceu metas para facilitar a circulação das pessoas, dos produtos, dos serviços e do capital pelo continente com a finalidade de determinar a estabilidade política na Europa após tantos períodos conturbados. Para alcançar os objetivos, o tratado foi elaborado com vistas a englobar três pontos. O primeiro deles seria a abordagem de assuntos sociais e econômicos que permitissem o crescimento do bloco e desenvolvimento, tratando da agricultura, do ambiente, da