direito de familia

18738 palavras 75 páginas
INTRODUÇÃO
As relações familiares, bem como as demais relações desenvolvidas e agregadas através do convívio social, constantemente são submetidas a transformações e alterações significativas, exigindo que a ciência do Direito se debruce sobre estas, na tentativa de alcançar o equilíbrio social esperado.
As influências sociais, surgem de diversas fontes, podendo sobrevir da economia, da cultura e até mesmo de uma época vivida, sendo que as mudanças sempre existirão e o Direito sempre tentará de todas as formas acompanhá-las, objetivando proporcionar soluções, e trazer à sociedade respostas aceitáveis dentro de uma realidade mais justa. Um bom exemplo dessas mudanças que acontecem no seio social pode-se citar a própria entidade familiar, que com o passar do tempo sofreu modificações no que concerne ao seu conceito. O que antes tinha na sua principal definição a ideia tradicional, com a figura dos pais convencionalmente casados com registro civil, agora se estende à figura dos companheiros também. Trazendo assim um reconhecimento aos relacionamentos de companheirismo, que já foram bastante descriminados na sociedade. Em se tratando de mudanças culturais e sociais, vale ressaltar que, a preferência da concessão da guarda dos filhos às mães, também é algo bastante contundente no Direito de Família. Outrora, com a dissolução do vinculo matrimonial, tinha-se a ideia de que os filhos só poderiam ficar com um dos genitores, o que contribuiu com o surgimento da supremacia do poder matriarcal, uma vez que somente a mãe detinha a guarda dos filhos menores. No entanto, com tantas mudanças ocorridas nas relações sociais, estas acabaram influenciando o surgimento de uma modalidade de guarda diferente das adotadas ate então, a saber, a guarda compartilhada, pois se entendeu que a guarda unilateral não atendia em nada os anseios sociais, uma vez que com ela, percebeu-se que haviam muitos prejuízos na formação do menor. A guarda compartilhada por sua vez, passou a

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