DIREITO-CARTA MAGNA
A Magna Carta (significa "Grande Carta" em latim ), cujo nome completo é (Grande Carta das liberdades, ou concórdia entre o rei João e os barões para a outorga das liberdades da Igreja e do rei Inglês), é um documento de 1215 que limitou o poder dos monarcas da Inglaterra , especialmente o do rei João , que o assinou, impedindo assim o exercício do poder absoluto . Resultou de desentendimentos entre João, o Papa e os barões ingleses acerca das prerrogativas do soberano. Segundo os termos da Magna Carta, João deveria renunciar a certos direitos e respeitar determinados procedimentos legais, bem como reconhecer que a vontade do rei estaria sujeita à lei . Considera-se a Magna Carta o primeiro capítulo de um longo processo histórico que levaria ao surgimento do constitucionalismo.
A carta Magna foi escrita para os ingleses e declarada universal
Assinatura da Carta Magna garantiu amplos direitos, a princípio à nobreza, mais tarde aos cidadãos da Inglaterra. Em 15 de junho de 1215, o rei João 1º teve que ceder à pressão dos barões. Nº 8 da série "Os Europeus".
Em 1215, o rei inglês João 1º (1167-1216) viu-se obrigado a assinar um documento de significação abrangente. A regência do soberano considerado teimoso e descontrolado nunca esteve sob uma boa estrela. Ele era ridicularizado pelo fato de seu pai, Henrique 2° (1133-1189), tê-lo ignorado na partilha da herança. Assim, ganhou o cognome de "João Sem Terra" (John Lackland, em inglês).
Desde o início, sofrera por ser o sucessor de seu popular irmão Ricardo Coração de Leão (1157-1199). Além disso, envolveu-se numa rixa constante com a Igreja. Cautelosamente, o clero evitava que João ganhasse influência sobre assuntos eclesiásticos internos. Porém a rápida perda de prestígio do soberano deveu-se, sobretudo, aos longos anos de disputas com a França em torno das posses continentais da coroa inglesa no norte francês.
Invasão na França fracassa – privilégios para nobreza inglesa