Diploma para jornalistas: sim ou não?

“Qual a importância do diploma para um profissional em comunicação?” Na última quarta-feira de novembro (30), foi aprovada a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 33/2009, que torna o exercício da profissão de Jornalismo privativo do portador de diploma de curso superior em comunicação social, com habilitação em jornalismo, expedido por curso reconhecido pelo Ministério da Educação. A Proposta foi aprovada em primeiro turno, sendo 65 votos a favor e sete contra, o projeto ainda deverá ser aprovado em segundo turno. Mas o que faz um jornalista? O diploma ou a experiência?
A questão em si aborda um tema bastante complexo; para que possamos explicar e opinar sobre o assunto, devemos analisar ambos os lados. A formação acadêmica é sinônimo de formação profissional com credibilidade, de uma sociedade desenvolvida e responsável. Obviamente um diploma não é pseudônimo de ótima formação, tampouco de profissionais íntegros, todavia o mesmo representa a formação universitária com caráter profissional, um ato de responsabilidade da parte do estudante, que se presta a oferecer suas habilidades para os demais. Contudo, o trabalho de um jornalista vai muito mais além de sua formação acadêmica, é preciso ética, responsabilidade e qualidade em seus trabalhos, naturalmente esses conhecimentos são repassados em uma universidade, porém não exclusivamente, certos conhecimentos e “macetes” podem ser alcançados fora de um ambiente acadêmico, dependendo apenas do interesse de quem vai exercer essa função. O tema abordado continua sendo, como tudo acaba se tornando, uma polêmica, pois temos duas versões que beneficiam lados opostos; há aqueles que apoiam exclusivamente o uso do diploma, pois julgam que um jornalista é formado por ele, há quem pense o oposto, julgam que é a experiência que forma o profissional. O tema está se tornando relativo, o que não pode acontecer, pois o que tem que ser decidido é uma forma responsável de beneficiar a todas as pessoas, que irão gozar