Dipl Podes
Diplópodes
São Artrópodes com o corpo cilíndrico, alongado e segmentado, dividido em cabeça, tórax e abdome. São inofensivos e se alimentam de restos de vegetais mortos. A coloração da maioria dos diplópodes é preta e marrom, existindo representantes vermelhos e alaranjados. Vivem em ambientes úmidos e escuros, debaixo das pedras ou dentro de troncos em decomposição. São ovíparos e dotados de um exoesqueleto, que é produzido pela epiderme e limita o crescimento do animal. Sofrem metamorfose com mudanças periódicas. Sistema digestório
Tubo digestório completo e digestão extracelular. As enzimas digestivas são secretadas pela parede do tubo digestório e por glândulas anexas.
Sistema respiratório
Traqueal: são tubos que se abrem para o exterior, através de espiráculos. O sistema traqueal é independente do circulatório. É adaptado ao meio terrestre. Sistema circulatório
Aberto ou lacunar, o sangue também denominado hemolinfa, sai do interior dos vasos sanguíneos e percorre o espaço entre os tecidos, as hemocelas, que banham diretamente as células. Podem apresentar dois tipos de pigmentos respiratórios: hemoglobina e hemocianina. Sistema excretor
Possuem celomodutos, canais de origem mesodérmica, que comunicam as cavidades com o exterior. A excreção se faz por meio dos túbulos de Malpighi e pelo ânus.
Sistema reprodutor
São dioicos (com sexos separados). O macho apresenta apêndices especializados na fecundação interna. Então utilizam seus apêndices modificados para a transferência de espermatozoides. A reprodução é sexuada. O desenvolvimento é indireto. A fêmea põe ovos, minúsculos, que são depositados no solo úmido em ninhos. Os ovos dão origem a larvas de cerca de 2 mm de comprimento. Essas larvas têm seis pernas e vão adquirindo as outras nas metamorfoses que sofrem. Sistema nervoso e sensorial
O sistema nervoso é constituído de gânglios cerebrais, seguidos de um par de nervos ventrais, com um par de gânglios por segmento. Embora