Matrix E A Filosofia
Mito da caverna: Conta a história de uma forma distorcida que temos da realidade, onde só acreditamos naquilo que nos é apresentado desde que nascemos e julgamos como incorreto ou até mesmo loucura o que não vimos e não temos conhecimento. Logo, somos prisioneiros acostumados com o que nos foi transmitido como verdade, pois nascemos na mesma e achamos errado a realidade fora do nosso conhecimento, que seria o mundo real.
No filme, Neo é representado como o prisioneiro que sai da caverna, que é transmitido como a Matrix e encontra o mundo real.
Para o prisioneiro, acostumar-se com o mundo fora da sua realidade é um processo difícil, já que passou toda a sua vida dentro de uma realidade ilusória que acreditava ser o correto. Assim como no mito, no início é difícil para Neo aceitar a verdadeira realidade, ficando tentado a retornar para a escuridão, para a realidade em que ele nasceu, que no filme seria a Matrix. Os olhos do prisioneiro que sai da caverna doem com o contato à luz do sol, pois ele nunca tinha visto aquilo dentro da caverna. No filme, os olhos de Neo doem, porque segundo Morfeu, ele nunca os havia realmente usado e Neo precisa aprender a aceitar o mundo fora da Matrix como a verdadeira realidade. Logo, quando fazemos a comparação do mito da caverna com o filme, percebemos que ambos nos mostram que a falta de conhecimento e o comodismo nos limita e nos aprisiona, de forma que não podemos possuir o conhecimento da verdadeira realidade.
Neo e Sócrates: No filme Neo é o escolhido, pois mesmo nascendo dentro da Matrix, que é o que controla a humanidade e é passada como realidade, ele questionava a mesma e buscava entender o que realmente era a Matrix. E Sócrates é considerado o patrono da Filosofia, pois nunca se contentou com as opiniões que a sociedade estabelecia com as crenças e preconceitos. Ele dizia que era indagado por um espírito que o levava a desconfiar das aparecias e procurar a