Dioxido de Enxofre
Por atividade vulcânica, combustão do enxofre ou pirita, pela oxidação de compostos voláteis de enxofre resultantes da decomposição de matéria orgânica, ou por processos industriais.
Na indústria, é utilizado para produzir ácido sulfúrico, antigamente, na produção de refrigeradores domésticos e comerciais. Pode ser usado como desinfetante,conservante de alimentos, anti-séptico, descolorante (ou branqueador) e antibacteriano. A produção de bebidas alcoólicas, em especial do vinho, também faz uso do dióxido de enxofre, pois este tem o poder de inibir a ação de leveduras, direcionando os momentos exatos da esterilização.
Forma ácido sulfuroso e precipita sob a forma de chuva ácida. Pelo seu alto índice de toxidez, o contato com pequenas quantidades do gás causa irritação das vias respiratórias, das mucosas da pele e pode, ainda, causar algumas queimaduras, e evoluir a problemas cardiovasculares.
O dióxido de enxofre está na lista dos gases que muito contribuem para o efeito estufa.
O ciclo é bem simples. Começa aqui, na terra firme, com a ação humana por meio da queima de combustíveis dos veículos automotores, da poluição emitida pelas indústrias e por alguns outros itens, como aerossóis. A atmosfera e as nuvens são o depósito destes gases, como o ácido sulfúrico (H2SO4) e o ácido nítrico (HNO3), que reagem com gases fracos, como o gás carbônico e voltam para a terra por meio das chuvas e geadas (precipitação líquida), de vapor de gás e fumaça (precipitação seca), dando continuidade a um ciclo de chuva ácida. É claro que o ambiente tem sua defesa neutralizadora, e, por isso, se protege como pode. Mas cada lugar tem um limite para neutralizar a acidez que vem da chuva.