diogo aborto
CENTRO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR DE BRASÍLIA
CURSO: Serviço Social 7° Semestre
Aluna: Ana Paula da Conceição Rodrigues
Disciplina: Estudo Étnicos-Raciais, Gênero e Diversidade Sexual
Professor: Diogo Torres
Matrícula: 12111150015 As mulheres brasileiras e o aborto: uma abordagem bioética na saúde pública
A mulher que aborta é casada, tem filhos, religião, pertence a todas as classes sociais e costuma carregar sozinha o peso de sua decisão. Tratada pela lei como uma criminosa, sempre foi apontada pela moral e pelos bons costumes como uma mulher desenrolada e sem sentimentos. No Brasil, a gravidez é compulsória. O aborto é permitido em casos de fetos anencéfalos, risco de vida para a gestante e estupro. Fora isso, todos os anos várias mulheres SAP obrigadas a levar adiante uma gravidez que não as faz feliz e que gera diversas conseqüências físicas e psicológicas. As mulheres pobres, negras e jovens, do campo e da periferia das cidades, são as que mais sofrem com a criminalização. São essas que recorrem a clínicas clandestinas e a outros meios precários e inseguros, uma vez que não podem pagar pelo serviço clandestino na rede privada, que cobra altíssimo preço, nem podem viajar a países onde o aborto é legalizado. A maior hipocrisia que existe no Brasil em relação ao aborto é o fato de que mas mulheres que tem dinheiro podem realizar o procedimento com segurança e apoio. A criminalização não evita o aborto, apenas forças as mulheres a realizá-lo na clandestinidade. Uma mulher que decide colocar sua vida em risco, por meio de um procedimento abortivo inseguro, tem muita certeza de que não quer estar grávida, muito menos passar nove meses gestando. Num país que o aborto é ilegal e mata milhares de mulheres todos os anos em procedimentos inseguros. Muitas pessoas argumentam que a mulher não pode abortar porque deve assumir a responsabilidade pó ter feito sexo. Porém, é