Dimenões funcionais de pessoas
Contextualização da Gestão de Pessoas
Embora o taylorismo e o fordismo continuem empregados, as intensas mudanças verificadas no macroambiente organizacional e a necessidade crescente de maiores níveis de competitividade têm levado muitas empresas a rever o modelo absolutista e autocrático e a repensar seu gerenciamento de pessoas.
Mudanças no mundo do trabalho
No conjunto de transformações ocorridas, principalmente no final do século XX, as mudanças políticas, tecnológicas, econômicas e sociais contribuíram para subverter os modelos de gestão autocráticos, ensejando formas de gerenciamento e de estruturação organizacional mais participativa, integradas, grupais, descentralizadas, autônomas, envolventes e flexíveis que propiciam, alem das inovações produtivas, o surgimento dos trabalhadores do conhecimento.
A distinção entre as empresas tradicionais e as novas organizações são as respostas que estas têm oferecido as pressões das mudanças no macroambiente organizacional. Essas respostas revelam a tentativa da mudança de escopo: do saber como fazer para o saber por que fazer. Nesse processo, a formação profissional passou do simples adestramento – treinamento para operação – para o desenvolvimento sistemático de habilidades reunidas sob o nome genérico de “competências”.
A intensa concorrência impõe um novo modelo de gestão do processo produtivo: orientado tanto por uma sistemática racionalização de custos quanto pela busca de maior produtividade. Esse modelo requer aplicação de um profissional multiqualificado, capaz de atuar cognitivamente, em contraste com o trabalhador fordista, que tinha como uma de suas características principais a especialização.
A demanda por profissionais polivalentes levou as organizações à adoção do modelo de equipes de trabalho, a fim de viabilizar a integração de profissionais de varias áreas, direcionando-os a objetivos organizacionais. Tanto o conhecimento quanto a criatividade de um conjunto de profissionais