Dimensões da criatividade
Guilford: seus trabalhos e testes marcaram época. (1950): A criatividade requer várias capacidades intelectuais de tal modo que:
- uma facilite a detectar problemas,
- as capacidades de análise,
- de avaliação,
- de síntese, assim como
- uma certa fluidez e
- flexibilidade de pensamento.
(1956, 1967): Elaborou uma teoria fatorial da inteligência segundo a qual existem 5 operações intelectuais:
- cognição
- memória
- pensamento convergente
- pensamento divergente
- avaliação Dentro dessa visão, a criatividade se apoia sobre as diferentes operações mentais e particularmente sobre o pensamento divergente, que é a capacidade de encontrar um grande número de ideias a partir de um estímulo único.
Guilford (1967) - modelo que situa as operações intelectuais dentro de um processo de resolução de problemas: as situações que implicam a resolução de problemas verdadeiros promovem desafios ao conjunto das operações intelectuais e, por conseguinte, à criatividade.
Mackinnon (1962), Gough (1961, 1967), Roe (1952): examinaram traços de personalidade e a natureza das motivações implicadas na criatividade. Sugerem traços ligados à criatividade como:
- confiança em si,
- independência de julgamento,
- assumir risco.
Maslow (1968) e Rogers (1954): a criatividade é um meio de realizar suas potencialidades. Implica certos traços como aceitação de si, coragem e liberdade de espírito.
Amabile e cols (1996): papel da motivação intrínseca na criatividade e influência do meio cultural.
Simonton (1984): certas características das sociedades, como a diversidade política, influenciam a criatividade de seus membros ao longo da história.
Últimos anos (1986, 1990, 1995, 2000): abordagem cognitiva da criatividade. Exploração das representações mentais e dos processos de tratamento e transformação da informação implicados na criatividade