Dimensão Política do Signo
TURMA
Semiótica
NOME
QUESTÃO: COMO O AUTOR PROBLEMATIZA A QUESTÃO DA DIMENSÃO POLITICA DO SIGNO?
São Paulo
2013
O autor indaga quais recursos devem ser elaborados para a decodificação de signos dentro de um texto, para esta analise, dentro da semiótica, Jean-Louise Scheter segue uma linha de raciocínio em que diz que os signos transcritos a partir de determinado texto devem ser lidos de maneira que se relacione com os outros elementos do mesmo. Já para Demarcy, ler os signos separadamente só é possível quando relacionados com a sociedade, para chegar nisto, Richard Demarcy toma como ponto de partida 3 tipos de consciência: a simbólica, a paradigmática e a sintagmática. Onde a ultima, que é normalmente usada na analise semiológica e é a base de leitura proposto por Jean-Louise, propõe ao leitor que estabeleça uma relação dos signos, dentro do limite do texto, com os signos vizinhos. Já Demarcy, novamente usando um caminho contrário a Scheter, privilegia a consciência simbólica, onde o signo deve ser retirado da obra e relacioná-lo com a sociedade.
O texto, sobretudo, mostra um caminho a leitura onde a primeiro momento, relaciona-se o signo a sociedade e depois juntá-lo aos demais significantes contidos em dado contexto, assim sendo, a consciência sintagmática e paradigmática confirmam o sentido validado pela consciência simbólica, e contudo, esses três tipos complementando-se entre si.
O que Demarcy propunha era de reinstalar o político e o ideológico no meio do signo e da semiótica. Mas há outras formas de concepção de ideologia, tal como o de Louise Althusser, onde o mesmo representa-se como um sistema de representação dotado de papéis históricos numa sociedade, ou como o de Umberto Eco, onde ideologia refere-se a um mascaramento teórico com pretensão de objetividade cientifica. E por mais que se discuta essas amplas descrições sobre o que é ideologia, elas são