Dilemas Morais

UNIVERSIDADE DE CAXIAS DO SUL
CENTRO DE FILOSOFIA E EDUCAÇÃO
DISCIPLINA: ÉTICA EAD
NOME: Matheus Vosgnach

Trabalho sobre Dilemas Morais desenvolvido durante as aula 4 e 5.

A mentira é um dilema, pois, quando mentimos, podemos usa-la para benefício próprio ou até mesmo com fins solidários para beneficiar outras pessoas, mas ela também pode ser usada como “arma”, não é difícil enganar uma pessoa conhecida quando precisa-se de algo. Temos dois caminhos para encontrar uma possível solução para esse problema: poderemos usar a ética do dever ou a ética da utilidade.
Para a ética da utilidade, as escolhas devem ser baseadas pelo número de efeitos positivos que essa causará, independente de quem o alvo dessa ação. De acordo com Mill “é melhor ser um homem insatisfeito, do que um porco satisfeito”. A princípio, não seria ético pedir o dinheiro emprestado mesmo não tendo como pagar depois, pois iria gerar infelicidade à pessoa que emprestou o dinheiro. À curto prazo, o homem com necessidades financeiras iria ter uma certa felicidade, que iria se tornar infelicidade depois de ser cobrado a devolver o dinheiro que não possui. Mas, se este homem tivesse uma família, por exemplo, com dois filhos e esposa, e pegasse este dinheiro para alimentá-los, iria gerar um maior número de felicidade do que infelicidade. Neste caso, usa-se o “auto sacrifício”, pois o homem iria gerar felicidade aos seus filhos e esposa, e sua infelicidade, devido à dívida que possui e não poderá pagar. Portanto, se produzirmos mais felicidade do que infelicidade, esta ação seria certa. De acordo com ética do dever, para classificarmos uma ação de ética ou antiética, devemos observar se esta ação pode ou não ser universalizada e ela é baseada em “intenções”. Além disso, ela precisa ser imparcial, ou seja, não pode partir das nossas emoções e desejos, desse modo, os conceitos que utilizamos no nosso dia a dia devem ser substituídos por um sistema altruísta e solidário, o egoísmo e o narcisismo