Dilemas Morais
Tema e problema: descritos de forma concisa e organizada, demonstrando quais as escolhas possíveis apresentadas no dilema moral sobre a mentira e porque ele se configura como um dilema.
Por necessidades financeiras, um homem é levado a pedir dinheiro emprestado. Ele sabe que não terá condições de devolver o dinheiro, mas se ele não prometer (falsa promessa) a devolução, nada lhe será emprestado. O que ele deve fazer? É lícito em uma situação totalmente excepcional (por exemplo, graves necessidades financeiras) não cumprir a palavra dada? Mentir é justificável em alguns casos ou a mentira jamais é considerada uma atitude ética? Por quê?
Segundo os princípios da ética Kantiana e Utilitarista podemos avaliar diversas situações classificando-as como éticas ou não éticas. A seguir será abordado o dilema moral da mentira e será descrito, conforme trabalhado em aula, o porque esse dilema é considerado ético ou não.
Teoria e os argumentos da posição assumida: apresentar a escolha assumida como resposta ao dilema moral (ética do dever ou da utilidade) e os argumentos teóricos que fundamentam essa escolha. Os princípios da ética Kantina são as que melhor se aplicam a esse dilema moral.
Segundo o principio universal da moralidade Kantiana não se pode agir movido por emoções, sentimentos ou desejos. Se universalizarmos a mentira entenderemos que não é ético, pois isso fará mal a várias pessoas, é um ato que só pode beneficiar quem está mentindo. Toda a ação visando algum interesse para si não é ético, é um dever por inclinação. Independente da situação é errado mentir, o homem com necessidades financeiras deveria explicar a situação e negociar de alguma maneira o dinheiro que possivelmente seria emprestado. Se não analisarmos com atenção essa situação poderíamos pensar seria uma atitude ética, pois este homem pode estar passando por extrema necessidade. Mas,