Dilemas de um mundo moderno
O professor Sérgio Ferro classifica o Classicismo entre o período da Renascença até o século XIX, onde a racionalização da arquitetura significava um padrão de construção para um determinado público. Ao passar dos anos a arquitetura toma tal dimensão que vários arquitetos começam a desenhar até o detalhe da roupa da mulher, com é o caso do Henri Van de Velde quando em 1895 projeta uma casa para sua família nos arredores de Bruxelas, sendo um dos iniciadores do estilo Art Nouveau, que tenta passar aquela imagem um pouco metafórica do gótico com uma arquitetura totalmente orgânica, como uma linguagem nova, porém se torna simplesmente decorativo/gráfico, não se ligando a construção. Um dos nomes mais conhecidos do Art Nouveau pertenci ao arquiteto catalão Antoni Gaudí, que ficou famoso por fazer suas esculturas em molde, se colocava à frente de seus contemporâneos pelo arrojo das soluções e a ousadia em inovar no uso das técnicas e dos materiais conhecidos.
Com o surgimento da industrialização, muitas técnicas construtivas se desenvolveram, e novos materiais ressurgiram, entretanto vieram com novos usos, como é o caso do ferro, concreto e o aço que foi muito usado no movimento moderno. Muitos arquitetos ”caíram nas graças" desse movimento entre eles nomes importantes como Piet Modrian, que caracterizava-se pelo uso de linhas retas, planos e cores básicas como elementos constitutivos, abolindo elementos ornamentais, com superfícies lisas, rejeitando a aparência rústica; Frank Lloyd Wright, com o Estilo Pradaria: “ A pradaria tinha uma beleza própria, e deveríamos reconhecer e acentuar essa beleza natural, sua tranquilidade. Portanto… coberturas salientes, terraços baixos e, fora, paredes contíguas, isolando jardins privados.” (WRIGHT, 1908); Ludwig Mies van der Rohe, onde os edifícios da sua maturidade criativa fazem uso de materiais modernos, como o aço industrial e o vidro para definir os espaços