Dilema Moral
O dilema trata-se de cometer o assassinato de uma pessoa em favor de outras, para conseguir sobreviver em alto mar, a muitos dias com alimentação escassa, sendo praticamente a última tentativa de sobreviver, enquanto aguardam o resgate. A solução desse dilema pode ser obtida pela ética utilitarista ou pela perspectiva kantiana. Qualquer posição que seja tomada haverá consequências para alguém ou alguns, e que toda e qualquer atitude será julgada pela sociedade de várias formas.
Teoria e os argumentos da posição assumida pelo grupo: Optamos pelo utilitarismo porque é a ação que parece a mais correta e a mais próxima do objetivo que é salvar vidas. O utilitarismo basicamente pode ser definido com três afirmações: as ações são julgadas certas ou erradas em virtude de sua consequência; avaliando essa consequência, o que importa é quanta felicidade ou infelicidade essa ação produziu; e a felicidade deve ser promovida de forma imparcial, não apenas beneficiando pessoas mais próximas. Sua preocupação é a relação entre os homens, não mais uma ética para agradar a Deus e nem baseada em regras morais abstratas como era proposto por Kant. A escolha feita por eles beneficiou o maior número de pessoas envolvidas, pois três vidas foram salvas.
Esse ato é condenado, pois matar e praticar canibalismo de forma alguma é aceito pela sociedade, mas podemos usar como exemplo um fato parecido que aconteceu com um avião que caiu nos Andes em 1972, quando os sobreviventes para sobreviverem comeram a carne dos mortos. Eles não mataram as pessoas, mas praticaram canibalismo. É sim um fato desagradável e uma atitude muito desesperada, mas dessa forma algumas vidas ainda puderam ser salvas, por isso optamos pela ética utilitarista, mesmo que vá contra toda e qualquer lei que