Difusores
É o responsável por conduzir o fluxo de ar até o interior da câmara de combustão para que uma parte se misture com o combustível e outra parte esfrie essa mesma câmara. Este fluxo de ar deve estar livre de distorções, com estabilidade e sendo capaz de transformar a maior parte de energia cinética em energia de pressão. Aumenta a pressão do ar de entrada e evita que a chama se apague, pela entrada do fluxo direto.
O difusor pode ser uma parte integrada ao compressor ou pode estar fixado separadamente. Em cada caso se compõe de uma série de palhetas de forma tangente ao disco. As passagens das palhetas são divergentes para converter a energia cinética em pressão e as bordas internas das palhetas se encontram em conformidade com a direção do fluxo de ar resultante da condução.
No início do ciclo, o ar é induzido no motor e comprimido. Na etapa seguinte, o ar passa através do difusor onde exerce uma força de pequena reação. Do difusor o ar passa para câmara de combustão onde começa a esquentar, e na consequente expansão e aceleração dos gases gera grande força de pressão que se exerce sobre as paredes da câmara. As condições na entrada do canal do difusor são as mesmas que as condições na saída do compressor. Portando levando em conta que o difusor em sua forma mais simples, é meramente uma passagem divergente no qual o fluido é desacelerado e a redução da velocidade é convertida no aumento da pressão estática. Nos difusores longos de baixo ângulo de divergência, a perda da pressão é alta devido à fricção ao longo da parede.
Esses difusores, em alguns casos, são pouco práticos devido ao seu grande comprimento. Em todos os motores de aeronaves, e também em alguns motores industriais, o comprimento é importante, e é essencial, portanto, a difusão deve ser realizada numa distância mais curta possível. Com o aumento no ângulo de divergência, tanto o comprimento dos difusores como a perda de fricção diminui. Geralmente o ângulo se encontra entre 6 e 12