Difusores de bagaço
Difusores de operação de equipamentos e processos 1 do curso técnico em açúcar e álcool.
Cândido Mota, 2012 |
Introdução
Em razão da melhor eficiência das moendas e também das dificuldades inerentes a aplicabilidade do processo de difusão para a cana de açúcar ( difícil secagem do bagaço,problemas mecânicos, de ordem microbiológicas, etc.), os estudos sobre esta nova técnica de extração, foram gradativamente sendo abandonadas. Apesar destas dificuldades, Naudet desenvolveu no Egito um processo misto de moagem e difusão,que perdurou por muito tempo, como um dos poucos processos iniciados no começo do século passado, sobre o emprego desta técnica de extração da sacarose em cana de açúcar,basicamente o processo contava com um preparo intenso da matéria prima (cana), com facas e martelos, seguido de uma primeira extração em moenda, com 50% de extração, o bagaço saia desta moenda e era encaminhado a vários compartimentos, onde sofria em contra corrente uma operação de lavagem para a extração da sacarose residual.Desses compartimentos o bagaço era conduzido a duas moendas para a remoção do
Excesso de umidade, após o que era levado às caldeiras. O processo concebia uma pré-clarificação do caldo em extração.
No Brasil, a primeira tentativa do uso de difusor foi feita em Piracicaba, estado de São Paulo, em 1968. Um difusor BMA foi instalado para operar conjuntamente com Quatro ternos de moendas 37” X 78”. O bagaço, após passar por duas moendas, onde se