Difração

Difração
Difração é o desvio ou o espalhamento de ondas que encontram um objeto (um obstáculo ou uma abertura) em seu caminho. Para a difração acontecer, o tamanho do objeto deve se da ordem de grandeza do comprimento das ondas incidentes; quando o comprimento de cada onda for muito menor do que o tamanho do objeto, a difração geralmente não é observada e o objeto projeta uma sombra bem definida.
Os padrões de difração consistem em padrões de faixas claras e escuras similares aos padrões de interferência. Estudando estes padrões podemos aprender sobre o objeto que provoca a difração. Por exemplo, a difração de raios X é um método importante para o estudo da estrutura dos sólidos, e a difração de raios gama é utilizada no estudo dos núcleos. A difração também gera efeitos indesejados, como o espalhamento da luz ao entrar na abertura de um telescópio, o que limita a capacidade de resolver ou de separar as estrelas que parecem estar próximas uma das outras.
A difração e a teoria ondulatória da luz
Quando a luz passa através de uma fenda estreita, o feixe de luz não só se alarga além da sombra geométrica da fenda, como também surgem uma série de faixas claras e escuras alternadas que se assemelham às franjas de interferência. A aparência das franjas de interferência produzem fortes evidencias da natureza ondulatória da luz. Podemos ainda argumentar que a aparência dos padrões de difração similarmente exige que a luz se propague como ondas.
Embora a difração, já fosse conhecida no tempo de Huygens e de Newton, nenhum dos dois acreditava que a difração provia evidencias de que a luz deveria ser uma onda. Newton, em particular, acreditava que a luz se propagava como um fluxo de partículas.
O engenheiro francês Augustin Fresnel (1788-1827) explicou a difração baseado na teoria ondulatória, que não era largamente aceita mesmo depois das experiências de interferência de dupla fenda de Thomas Young. Em 1819, Fresnel submeteu um trabalho cientifico sobre a sua teoria da