Difração
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC
BASES EXPERIMENTAIS DAS CIÊNCIAS NATURAIS
ÓTICA FÍSICA: DIFRAÇÃO E INTERFERÊNCIA
RELATÓRIO 03 - referente ao Experimento de Difração
Professor Orientador:
Érico Teixeira Neto
Grupo C – Turma B2:
ARTHUR PEREIRA ARAUJO LIMA
EDUARDO ISAMU TAKEUCHI
IRINA CARDOSO DO NASCIMENTO
LUCIANO ANDRÉ RODRIGUES
MARCOS AURÉLIO CARRASCO
SANTO ANDRÉ, 17 DE JULHO DE 2010
1. INTRODUÇÃO
A luz e seus fenômenos sempre foram, desde a Antiguidade, alvos de intensa curiosidade, especulação e estudo. Na Grécia Antiga, acreditava-se que a luz era constituída por partículas que se propagavam a uma altíssima velocidade. Essa ideia perdurou por muitos anos, até que Leonardo da Vinci sugeriu que a luz fosse uma onda. No século XVIII surgiram duas teorias a respeito da natureza da luz:
• Teoria corpuscular: A ideia de que a luz fosse um corpúsculo vem desde a Antiguidade. No entanto, somente no século XVIII, essa teoria consolidou-se como um conjunto de conhecimento capaz de explicar os mais variados fenômenos ópticos. Essa teoria foi elaborada pelo inglês Isaac Newton e amplamente desenvolvida por seus seguidores.
Teoria ondulatória: No século XVII, Huygens, entre outros, propôs a ideia de que a luz fosse um fenômeno ondulatório. Experiências sobre interferência e difração da luz no primeiro quarto do século XIX, demonstraram a existência de fenómenos ópticos, para os quais a teoria corpuscular da luz seria inadequada, sendo possíveis se à luz correspondesse um movimento ondulatório. O físico francês Foucault, no século XIX, descobriu que a luz se deslocava mais rápido no ar do que na água. O efeito contrariava a teoria corpuscular de Newton, esta afirmava que a luz deveria ter uma velocidade maior na água do que no ar. No final do século XIX, a teoria que afirmava que a natureza da luz era puramente