difração
Uma das características da luz é a capacidade de se difratar quando ela passa por fendas ou contornos cujas as dimensões estão na mesma ordem de seu comprimento de onda. Isso ocorre justamente por se tratar de uma onda eletromagnética. A teoria ondulatória da luz foi iniciada com Christian Huygens, em seguido Maxwell criou uma teoria mais completa sobre ondas eletromagnéticas ao combinar as equações que governam a eletricidade e o magnetismo. Mas foi Thomas Young que comprovou experimentalmente que a luz era uma onda eletromagnética ao fazer a luz passar por fendas e sofrerem interferência, criando um padrão de franjas. No fenômeno da difração ocorre interferência também, com isso é possível observar um padrão de franjas claras e escuras. Foram feitos experimentos que mostram esse comportamento da luz, conforme serão descritos nos tópicos seguintes.
1 Difração de Fraunhoufer
1.1 Objetivos
Nessa primeira etapa do experimento serão observados o comportamento da luz ao passar por uma fenda de tamanho variável. O objetivo desse ensaio é observar o caráter ondulatório da luz, através do fenômeno da difração.
1.2 Metodologia
Para a realização dessa primeira parte dos experimentos foram utilizados os seguintes materiais: paquímetro, laser He=Ne, suporte para fio de cabelo, fita adesiva, fita métrica e anteparo.
O paquímetro foi utilizado como fenda para o feixe de laser, o qual estava apoiado num suporte. Então variando a abertura do paquímetro improvisou-se uma fenda de tamanho variável. Num intervalo de 0,05 a 0,30mm a abertura variava em passos de 0,05mm.
Então, com esses valores constrói-se a seguinte tabela.
Y(mm) – distância anteparo – fenda a(mm) – abertura da fenda
1/a(1/mm) – inverso da abertura da fenda
X(mm) – distância do primeiro mínimo
Ângulo de abertura
Seno do ângulo
1550
0,05
20
50
1,85
0,032
2810
0,1
10
68
1,39
0,024
2810
0,15
6,67
50
1,02
0,018
2820
0,2
5
38
0,77
0,013
2810
0,25
4
28