Dificuldades para alfabetizar
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Angelândia, 23 de abril de 03 Prezada Maria Joana da Silva Quero em primeiro lugar dizer que as suas preocupações são também as mesmas vivenciadas por mim e por outros professores de minha região, e que fiquei conformada em saber que sentimos necessidade de encontrara soluções para essas dificuldades. Sou também professora do 1º ciclo. Assim sendo pesquisei muito e venho através desta tentar esclarecer algumas dúvidas que você tem obtido respostas. Acredito que não haja uma formula ou conceito adequado a ser seguido indistintamente para alfabetizar, pois as nossas turmas não são homogêneas. Ao escrever a carta você coloca que alfabetiza seus educandos com a cartilha, talvez se encontra ai a dificuldade pela qual não alcançou seu objetivo. De acordo com CAGLIARI “do modo como a cartilha trata a escrita e a fala é quase impossível que um aluno na alfabetização, leia com o devido ritmo e a desejada entonação”. Educadora a cartilha tem uma maneira equivocada de tratar a escrita, com isso a leitura fica prejudicada, pois depende crucialmente da escrita. A cartilha usa ainda a leitura como forma de ensinar e fixar a pronuncia de norma culta, freqüentemente exigindo dos alunos uma leitura com uma pronuncia artificial. A alfabetização é um processo que se estende pela vida inteira, portanto dificilmente conseguiremos um resultado final com um ano letivo. Sobre o ato alfabetizar não temos ainda, uma sugestão clara e objetiva, mas estão sendo realizados estudos e pesquisas sobre o assunto. Sugiro que você adote para a sua prática pedagógica um procedimento de preparação com elaboração de seleção de diversos materiais didáticos. A leitura na escola tem sido fundamentalmente um objeto de ensino. Para que possa constituir também objeto de aprendizagem, é necessário que faça sentido para o aluno, isto é, a atividade de leitura deve responder o seu ponto de vista, a objetivos de realização imediata. Como trata