Dificuldades encontradas nos processos educacionais na luta do campo
DIFICULDADES ENCONTRADAS NOS PROCESSOS EDUCACIONAIS NA LUTA DO CAMPO
Universidade Federal de Alagoas - UFAL
Campus Arapiraca
Pólo Palmeira dos Índios
Arapiraca-AL, Setembro de 2010
Universidade Federal de Alagoas - UFAL
Campus Arapiraca
Pólo Palmeira dos Índios
DIFICULDADES ENCONTRADAS NOS PROCESSOS EDUCACIONAIS NA LUTA DO CAMPO
|Projeto de pesquisa elaborado pelos discentes do curso de |
|psicologia da Universidade Federal de Alagoas, Campus Arapiraca, |
|Pólo Palmeira dos Índios, sob orientação dos Docentes Parmênides |
|Justino Pereira, da Disciplina de Pesquisa em Ciências Sociais e |
|Saulo Luders Fernandes, da Disciplina de Metodologia da Pesquisa |
|Psicológica para fins avaliativos. |
Arapiraca-AL, Setembro de 2010
Introdução
Problematização
Nos anos da ditadura militar, apesar das organizações que representavam as trabalhadoras e trabalhadores rurais serem perseguidas, a luta pela terra continuou crescendo. Foi quando começaram a ser organizadas as primeiras ocupações de terra, não como um movimento organizado, mas sob influência principal da ala progressista da Igreja Católica, que resistia à ditadura.
Foi esse o contexto que levou ao surgimento da Comissão Pastoral da Terra (CPT), em 1975, que contribuiu na reorganização das lutas camponesas, deixando de lado o viés messiânico, propondo para o camponês se organizar para resolver seus problemas. Além disso, a CPT teve vocação ecumênica, aglutinando várias igrejas. Por isso, o MST surgiu do trabalho pastoral das igrejas católica e luterana.
Os movimentos dos trabalhadores rurais sem terra, MST, nasceu da oposição ao modo capitalista em que, de acordo com os dados da ONU, o Brasil é o segundo país com maior concentração de terras do mundo; e apenas 1% dos proprietários obtém 165 milhões de hectares. Entre outros fatores, o MST nasceu com o objetivo principal de lutar pela terra e pela reforma