Diferenças e semelhanças entre educação jesuítica e as reformas pombalinas da instrução pública
Por volta de 1549 os jesuítas direcionavam as ações de ensino em toda a Europa. Em relação ao método de ensino, os jesuítas utilizavam de ensino mnemônico e contava com auxílio de recursos lúdicos, misturando culturas indígenas e européias como música e teatro. A educação brasileira vinha de encontro das necessidades da Corte em relação à Colônia. Na evolução histórica da colônia brasileira, o objetivo jesuítico saiu da catequese assumindo a educação da elite, visto que a base da educação era o Ratio Studiorum. A pedagogia jesuítica conseguiu se manter por 210 anos.
A partir da segunda metade do séc. XVIII, na busca de recompor o atraso ideológico das novas idéias que alastravam pela Europa, Marquês de Pombal assume a função de primeiro-ministro de Portugal e faz dos jesuítas responsáveis pelos males passados e presentes, expulsando-os do Brasil e fechando as escolas da Companhia de Jesus e se apropriando da imensa riqueza acumulada pelos jesuítas.
Marquês de Pombal implementou um novo modelo educacional, agora público, visando diversificar o conteúdo, incluir a versão científica e torná-la mais prático através da aula régia. A educação colonial foi abandonada por 13 anos.
Na tentativa de recuperar este tempo, Portugal institui o financiamento educacional. Podemos concluir que diante das tentativas de Marquês de Pombal em inserir uma educação pombalina, este não obteve sucesso.
Devido ao extenso período da educação jesuítica e a falta de formação dos professores para o modelo atual de educação, a pedagogia jesuítica sobreviveu às investidas de Marquês de pombal, ou seja, as reformas pombalinas extinguiram os colégios jesuíticos e colocam em seu lugar as aulas régias, mas os seus conteúdos continuaram os mesmos.
Site Mundo Educação: http://mundoeducacao.uol.com.br/historiadobrasil/reformas-pombalinas.htm