Diferenças dos regimes de capitalização de juros em aplicação e captação.
Desde pequenos todos somos educados para entendermos a necessidade e importância do dinheiro e o valor que ele possui, por ser um bem indispensável por toda a vida. Entretanto a maioria dos brasileiros não é educada para analisar e tomar decisões racionais deste recurso que temos em mãos.
A Matemática Financeira estuda exatamente a mudança do valor do dinheiro no tempo, nos possibilitando, através de ferramentas e modelos matemáticas, analisar situações financeiras do nosso dia a dia, seja pessoal ou em nossas empresas, e tomarmos decisões racionais de modo a maximizar o lucro ou minimizar a perda.
Todo capital aplicado ou captado, independente do investimento, recebe ou paga uma remuneração devido ao custo da mudança do valor do dinheiro no tempo. Esta remuneração é denominada de Juros.
Entretanto, existem duas maneiras distintas de capitalizar o juro, dependente do acordado entre o tomador e o investidor: capitalização de juros simples ou capitalização de juros compostos.
O objetivo desta atividade é evidenciar as diferenças entre cada tipo de regime de capitalização de juros, apontando os pontos positivos e negativos de cada um, considerando no dia a dia das empresas, posicionando-se sobre o regime de capitalização mais adequado, tanto na aplicação quanto na captação de recursos.
Justificativa
Primeiramente é importante explanarmos quanto às características de cada tipo de regime de capitalização de juros.
No regime de capitalização de juros simples, o juro de cada período é sempre calculado sobre o valor inicial da operação. Sendo assim, basta aplicar a taxa de juros ao valor principal para sabermos o valor do juro em cada período. E para conhecermos o valor total de juro da operação financeira, multiplicamos o valor de juro em cada período pela quantidade de períodos (sempre que a taxa de juros e a quantidade de períodos sejam iguais, por exemplo, taxa de juros com capitalização mensal e os períodos em meses).
O quadro