Os Regimes de Capitalização nas Operações de Aplicação e Captação de Recursos Financeiros
Normalmente, a estrutura de capital das empresas é constituída, de um lado, pelo uso de recursos de terceiros para financiar as atividades empresarias (captação de recursos) e, de outro, pela aplicação financeira de recursos gerados pela atividade e não utilizados imediatamente no processo empresarial.
Assim, o sistema de capitalização utilizado (juros simples ou compostos), por ser variável determinante no valor do dinheiro no tempo, exerce influência no resultado final das operações de captação e de aplicação de recursos financeiros.
Desta forma, as características de cada regime de capitalização serão analisadas, visando concluir, sob a ótica empresarial, sobre a vantajosidade de cada regime com relação às operações de aplicação e de captação de recursos financeiros.
Justificativa
O valor, tanto do capital aplicado em investimentos, quanto da dívida a ser paga pela utilização de capital de terceiros em operações de captação de recursos, depende de algumas variáveis, como: 1. a taxa de juros utilizada, 2. o tempo decorrente, 3. o regime de capitalização utilizado.
Conhecer a influência destas variáveis é fundamental para a escolha e o entendimento das diversas operações de aplicação e de captação de recursos oferecidas pelo mercado.
Neste sentido, estando as outras variáveis constantes, o regime de capitalização utilizado pode mudar consideravelmente os valores envolvidos em operações de aplicação e de capitalização no dia-a-dia das empresas.
Desenvolvimento
Em uma economia de mercado como a nossa, todo o capital pode ser aplicado a uma determinada taxa de juros, de acordo com as opções de aplicação existentes.
Assim, é lógico concluir que o capital de terceiros captado no mercado também deve ter uma remuneração, a qual é devida ao agente que emprestou os recursos (ou à instituição bancária intermediária).
Desta forma, temos que o dinheiro possui um valor temporal definido pelos juros incidentes sobre a operação,