A transformação do valor do dinheiro no tempo só pode ser feita a partir da determinação dos juros.
Financeiramente, é impossível desconsiderar a ocorrência da variação do valor do dinheiro ao longo do tempo: existe uma relação direta entre estas duas variáveis. Podemos afirmar plenamente que, quanto maior o período, maiores serão as influências dos agentes externos e do macro-ambiente em relação ao poder de compra da moeda específica. Um exemplo disto seria a inflação em economias capitalistas [1]. Exemplificando, poderíamos dizer que receber R$ 20 mil hoje vale mais que receber a mesma quantia daqui a um ano. E os responsáveis por estas diferenças são os juros. Chama-se regime de capitalização a maneira como os juros, assim como o montante, evoluem através de vários períodos de aplicação, aos quais a taxa se refere. O crescimento do capital pode ser verificado de duas maneiras: regime de capitalização simples ou regime de capitalização composta [2]. Dadas estas afirmações, é possível se questionar qual seria o regime de capitalização mais adequado à aplicação e à captação de recursos por uma empresa. Tendo em vista que a captação refere-se à coleta, ao arrecadamento para cobrir déficits e financiar obras ou programas sociais, por exemplo. Por outro lado, entende-se como aplicação de recursos a utilização destes, como aplicação em estoques de mercadorias, bens de uso, disponibilidades financeiras e outros bens e direitos que constituem o ativo. Justificativa
O presente trabalho visa a explanar e exemplificar a diferença entre os regimes de capitalização simples e composto, mostrando o modo de calculá-los e ilustrando graficamente a diferença entre os dois casos. Além disto, tem por objetivo o posicionamento de escolha entre os regimes de capitalização anteriormente citados, em situações de captação e aplicação de recursos por uma empresa.
Desenvolvimento
Quando for necessário para a empresa buscar capitais de terceiros para um reforço de caixa (fontes de captação), é de