Diferenças da educação
Há pelo menos 40 décadas, o professor mantinha todo e total poder sobre os alunos, sua autoridade em sala de aula era máxima e indiscutível, e os pais por sua vez, não condenavam tal método e concordavam com todas as medidas soberanas tomadas pelos educadores.
Também podemos destacar a falta de recursos das escolas antigas, a situação era precária e não havia nada que incentivasse o aluno a permanecer estudando, eles não tinham acesso a transporte, a merenda, a carteiras adequadas, ao livro didático, e nem a divisão de turmas, pois algumas escolas não faziam o modo de seleção de classes corretamente, colocavam-se todos os alunos em uma só sala e ensinava-se o mesmo conteúdo, independente da idade. Não havia direito á recuperação, reforço escolar ou qualquer tipo de ajuda para com o aluno, elevando assim, o numero de repetências e desistências.
Porém, acredita-se que essas medidas não eram corretas, pois alguns professores abusavam de tal poder. Muitas vezes, por motivos banais acabavam por expor os alunos a punições severas como, por exemplo: ajoelhar-se sobre o milho ou feijão, usar a palmatória entre outros castigos, sendo eles, tantos físicos como psicológicos.
Segundo alguns pesquisadores, tais iniciativas eram tomadas pela escassez de informação, de qual se tinha, por exemplo, sobre doenças que afetam o aprendizado, como a dislexia e a hiperatividade, fazendo com que o aluno passasse aos olhos dos pais e professores por preguiçoso e bagunceiro, sendo instantaneamente prejudicado, pois recebia um julgamento de forma erronia.
De acordo com Foucault, 1997. “Os educadores que ousam bater nos alunos, no fundo, carecem de palavras e de espírito