Diferenças biologicas na ed infantil
A reprodução dos estereótipos começa dentro da própria família, quando os pais dizem ‘ isso é coisa de mulherzinha’, ou ‘meninas não fazem isso’, desenvolve-se então, um papel e um limite na imaginação da criança, segundo as ideias dos pais de como agir certo sendo homem ou mulher.
Tal estímulo deve ser quebrado logo na primeira infância, quando as crianças começam a fazer distinções e dividem brincadeiras de menina ou menino. Isso deve ser retirado do subconsciente da criança o mais breve possível, fazendo-os entender que meninas também brincam de futebol, assim como os meninos também podem brincar de boneca. Para isso, devem ser utilizadas as brincadeiras não estruturadas, em que os brinquedos e objetos próximos podem ser qualquer coisa, segundo a imaginação da criança. Quanto menos referência e foco ao nome do brinquedo tiverem, menos espaço para as exclusões irão aparecer. Aparecerão então, divergências e relutâncias com certeza, é preciso perseverança, já que essa visão é vinda dos pais que são seus exemplos. Ao tentar mesclar as brincadeiras, após reclamações e rejeições, ainda encontramos traços de preconceito, como por exemplo, ao fazermos todos brincarem de casinha, ainda ouviremos um menino dizer que é o pai e sairá para trabalhar enquanto a menina, a mãe, ficará em casa fazendo comida. Por que não pode ser ao contrário? Claro que pode, basta conversar e através de brincadeiras e atitudes sutis demonstrar a criança que a mesma não deixará de ser menino, se ficar em casa fazendo a comida enquanto a mulher sai para o