Diferença de pressão de colapso superior e colapso inferior de pressão de fratura
Caso o fluido de perfuração não promova o equilíbrio necessário para prosseguir a perfuração do poço, rupturas podem ocorrer. Geralmente, os dois modos de rupturas mais comuns são os colapsos e as fraturas. As fraturas são oriundas de esforços intensivos, promovendo uma ruptura à tração da rocha, enquanto que os colapsos são resultados de esforços compreensivos, promovendo ruptura por cisalhamento da roda.
Colapso Inferior: Ocorre quando há ruptura da rocha por cisalhamento, ocasionado por uma tensão compressiva. Este modo de ruptura ocorre devido ao baixo peso do fluido de perfuração, promovendo uma pressão hidrostática insuficiente para manter as paredes do poço estabilizadas, gerando uma ampliação do diâmetro do poço por intermédio dos desmoronamentos com provável aprisionamento da coluna de perfuração pelos cascalhos desmoronados. As rochas são consideradas impermeáveis podendo haver influência da pressão de poros.
Colapso Superior: Ocorre quando já ruptura na rocha por cisalhamento quando utilizada um fluido de perfuração muito pesado. Ou seja, a pressão hidrostática é muito elevada. Isso ocorre quando o valor da massa específica ultrapassa o valor do limite superior da janela operacional. As rochas são consideradas permeáveis.
Fratura Inferior: Ocorre ruptura da rocha por tração, decorrente do baixo peso do fluido de perfuração. As rochas são consideradas impermeáveis.
Fratura Superior: Ocorre fratura da rocha por tração, quando a pressão hidrostática do fluido de perfuração estiver alta. Neste caso, há uma fratura tal na rocha que o fluido migra por entre as fraturas, abrindo o poço e ocasionando perda de pressão no interior do poço. A falha se dá perpendicularmente à tensão horizontal mínima. As rochas são consideradas permeáveis.