critérios de assentamento de sapatas dos revestimentos
2. REFERENCIAL TEÓRICO
3. CRITÉRIOS DE ASSENTAMENTOS DE SAPATAS
Na elaboração do projeto de um poço, é fundamental a determinação da profundidade de assentamento da sapata do revestimento de cada fase do poço (Silva, 2012).
Segundo Sato (1992), a parte mais importante num projeto de poço é encontrar a melhor configuração e o melhor posicionamento das sapatas, levando em consideração segurança e economia. Para isso há a necessidade de um grande numero de dados e informações que se inter-relacionam e se combinam.
Segundo Perdmo (2007), o engenheiro responsável pelo projeto de perfuração do poço deve, para a correta seleção da profundidade das sapatas, considerar os aspectos geológicos, tais como gradiente de pressão de poros e fratura, litologia, possível ocorrência de kick, problemas de estabilidade do poço, fluxos de água em profundidade rasa entre outros.
Para o calculo da profundidade de assentamento das sapatas utiliza-se, basicamente, o gradiente de pressão de poros e de fratura, além das considerações de controle de poço através do conceito de tolerância ao kick e marguem de segurança ao kick (Perdmo, 2007).
3.1. Assentamento do revestimento condutor
Segundo Rocha e Azevedo (2009) não há um critério definido para o assentamento do revestimento condutor. Geralmente a profundidade de assentamento varia de 3 a 20 metros, em poços onshore (em terra) e de 10 a 50 metros em poços offshore (no mar). O revestimento condutor pode ser descido através de uma Base Torpedo, ou simplesmente descido simultaneamente ao jateamento da formação.
3.2. Assentamento do revestimento de superfície
O assentamento da sapata do revestimento de superfície é foi de acordo com a experiência que se tem na área, que varia de 400 a 500 metros abaixo do fundo do mar (Rocha e Azevedo, 2009). Segundo Perdmo et al. (2007), o assentamento do revestimento de superfície objetiva determinar a profundidade da formação que possa suportar as pressões geradas por um volume de kick padrão.