diferença de constituintes no gas
O GLP - gás liquefeito de petróleo - pode ser separado das frações mais leves de petróleo ou das mais pesadas de Gás Natural. À pressão atmosférica e temperaturas normalmente encontradas no ambiente, é um produto gasoso, inflamável, inodoro e asfixiante, quando aspirado em altas concentrações.
À temperatura ambiente, mas submetido à pressão na faixa de 3 a 15 kgf/cm2, o GLP se apresenta na forma líquida. Desde fato resultam o seu nome - gás liquefeito de petróleo - e a sua grande aplicabilidade como combustível, devido à facilidade de armazenamento e transporte do gás, a partir do seu engarrafamento em vasilhames.
Para que os vazamentos de gás seja, facilmente identificados, compostos a base de enxofre são adicionados, apenas para lhe dar um odor característico, sem lhe atribuir características corrosivas.
Outro processo de onde é extraído parte do GLP consumido no País é o que ocorre nas Unidades de Processamento de Gás Natural, UPGN, na quais as frações mais pesadas do gás são separadas da corrente, produzindo GLP e um derivado na faixa da gasolina.
De cada barril de petróleo a refinar, o rendimento em derivados varia de acordo com o tipo de petróleo, as condições operacionais e, por último, com os processos utilizados. Por exemplo, petróleos mais leves geram maior quantidade de derivados leves, como gases combustíveis, GLP e gasolina. Petróleos pesados geram mais óleo combustível ou asfalto. O objetivo sempre é o de atender o mercado nacional de derivados ao menor custo e em quaisquer circunstâncias.
De qualquer forma existe uma limitação na quantidade de GLP produzida a partir da refinação do petróleo. Atualmente, com a gama de tipos de petróleo processados e as unidades em operação nas refinarias brasileiras, aproximadamente 9% do petróleo refinado é transformado em GLP. Em 1997, as unidades em operação nas refinarias, somadas com as UPGN, produziram uma média mensal de cerca de 325.000 toneladas (t) de GLP, o