Diferentes tipos de vinculação
Descreve entre 20% a 25% das crianças
Os bebés parecem indiferentes à separação da mãe e ao seu regresso. As mães de crianças inseguras evitantes não estão sintonizadas com os sinais vitais das crianças e por isso não mostram disponibilidade, sendo negligentes. O seu estilo interactivo pauta-se pela insensibilidade e pela rejeição. Traduz-se essencialmente nos sentimentos de insegurança face a estes cuidados recebidos pois, quando a criança pede atenção espera á partida, uma reação de rejeição por parte do cuidador. Este tipo de vinculação caracteriza-se, assim, por uma indiferença face á localização do seu cuidador, prevalecendo os comportamentos exploratórios em detrimento dos de vinculação. Este padrão resulta pois, de constantes atitudes de recusa por parte deste mesmo cuidador para com a criança quando esta lhe pede atenção. As crianças com um comportamento de vinculação evitante desviam a atenção dos estímulos potencialmente ameaçadores como forma de defesa. As crianças raramente choram quando a mãe sai e evitam-na no seu regresso. Tendem a ficar zangados e a não se aproximarem em momentos de necessidade. Não gostam de ser pegados ao colo, mas ainda gostam menos de serem colocados no chão.
Vinculação Segura:
Descreve 65% das crianças
Os bebés choram e protestam pela ausência da mãe e procuram o contacto físico logo que ela se aproxima de novo (vinculação ideal). Este padrão da vinculação é promovido nos primeiros anos de vida da criança por um cuidador sensível aos sinais da criança e afectivamente disponível quando esta pede protecção ou reconforto. Esta segurança traz-lhe competências para enfrentar e explorar diversas situações com que se poderá defrontar. As mães de crianças seguras detectam os seus sinais e reagem-lhes pronta e adequadamente. Estão permanentemente disponíveis e são carinhosas e cooperantes. Na presença de um perigo potencial, as crianças com um comportamento de vinculação seguro procuram os pais. Assim, as