dieta dos hormonios
Já pensou enxugar as gordurinhas extras e ainda se sentir nas nuvens? Basta afastar o engordativo cortisol do seu cardápio. A gente ensina como:
Por Thais Cavalheiro | Fotos Fabio Heizenreder
Cortisol. Claro que você já ouviu falar (horrores, diga-se) desse hormônio. Sobre ele, pesa uma grave – e imperdoável – acusação: a de que ajuda a engordar. É fato. Sob as ordens da hipófise, uma glândula localizada no cérebro, essa mal-afamada substância conspira contra as formas enxutas.
Mais conhecido como o hormônio do stress, o cortisol, produzido nas glândulas suprarrenais, inunda a corrente sanguínea em situações de intensa pressão – física ou psicológica – e causa uma séria bagunça metabólica. Para começar, transforma o glicogênio, um tipo de carboidrato armazenado no fígado, em açúcar. Isso provoca um acúmulo de tecido adiposo (sim, ela mesma, a famigerada gordura) justo ali, na linha da cintura. E, para piorar, a fome dá as caras.
O mecanismo, aliás, já é bem conhecido: sob stress, detonado naqueles dias em que a agenda está lotada de compromissos ou quando batem no carro recém-saído da concessionária – só para citar duas situações que dão vontade de arrancar os cabelos –, os níveis de ansiedade sobem descontroladamente. Isso porque somos dotados de um gene que, nessas horas de turbulência emocional, bombeia uma proteína produzida no cérebro e nos faz sentir vontade de comer exatamente os proibitivos alimentos doces e gordurosos.
O papel do cortisol
Em quantidades normais, esse hormônio não é nenhum vilão. Ao contrário. Diante de um perigo iminente, ele nos põe em estado de alerta tanto para enfrentar uma situação que nos ameaça como para fugir dela. Só que nosso cérebro não distingue as ameaças reais das imaginárias. Assim, em situações de stress, o cortisol sobe consideravelmente, além diminuir a queima calórica para poupar energia em caso de algum perigo. O cortisol elevado ainda nos presta outro