Didática
O Brasil é rico em diversidade, isso pode ser explicado devido pela história da colonização de cada região que traz traços e características peculiares em sua cultura e linguagem.
Nas vestimentas e hábitos alimentares percebe-se uma grande diferença entre paulistas, goianos, paranaenses, nordestinos, gaúchos e etc, mas é na linguagem que se encontra a grande prova dessa variedade e regionalização. De uma forma global, o que era apenas uma fraca unidade cultural se torna uma grande massa missigenada, possibilitando a interação entre ass culturas.
Dialetos
O dialeto paulista tem uma grande influencia da colonização européia isso pode explicar o prolongamento do gerundio 'cantaaando'. "A gente" (do interior) reduz o gerundio, já o pessoal da capital alonga.
Já o dialeto do interior "o caipira" diferencia-se acentuadamente da norma padrão, numerosas expressões características e o plural só é indicado em um substantivo ou adjetivo quando este não é determinado por um artigo, ex: singular: casa; plural: casas; singular: a casa branca; plural: as casa branca.
Sub-dialetos
O primeiro, falado na região sul do estado de São Paulo (regiões do Vale do Ribeira, Sorocaba, Itapetininga e Itapeva), caracteriza-se pela marcação do "e" gráfico sempre pronunciado como fônico. Assim, palavras como "quente" e "dente" possuem o "e" átono pronunciado como /e/ e não como /i/, comum no português padrão do Brasil.
O segundo subdialeto é das regiões do Médio Tietê (Jundiaí, Campinas, Piracicaba, Capivari, Porto Feliz, Itu, Santa Bárbara d'Oeste, Americana, Limeira, Rio Claro, São Carlos, Araraquara e Jaú). Caracteriza-se pelos erres retroflexos inclusive em início de sílaba (como em caro, parada) e em dígrafos (frente, crente). Caracteriza-se também pela não-palatalização dos grupos "di" e "ti" fônicos. O terceiro subdialeto compreende as regiões norte, nordeste e noroeste (Ribeirão Preto, Franca, São José do Rio Preto) e oeste (Araçatuba,