Didática

José Paulo Paes nasceu no interior de São Paulo, meados de Julho de 1926. Filho de caixeiro viajante e neto de um Livreiro.
Depois de um tempo já formado ele começa a trabalhar como farmacêutico mas junto ele também colaborava com revistas importantes de Curitiba.
Já no Paraná nascia seu primeiro livro O Aluno (1947), onde ele se inspira em Carlos Drummond de Andrade.
O já escritor sai de sua cidade e vai para Sâo Paulo, onde começa a ser colaborador de grandes jornais onde uma deles seria a Folha de São Paulo, mas junto como químico. Em São Paulo ele se torna amigos dos melhores Graciliano Ramos, Jorge Amado e Oswald de Andrade.
Na mesma época encontra Dora o grande amor da sua vida, onde dedica a ela um livro Cúmplices por volta de 1951.
Em 1963 o já escritor, deixa sua profissão de farmacêutico de lado, e com paixão ficou só com a literatura onde com Massaud Moisés na Editora Cultrix, organizam o Pequeno Dicionário de Literatura.
Aos 55 anos já estava aposentado, ele passa a se dedicar às traduções de escritores gregos, dinamarqueses, italianos, americanos e ingleses.
Eram tão maravilhosas suas traduções, que o escritor foi nomeado Diretor da oficina de tradução de poesia no Instituto de Estudos da Linguagem (IEL) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).
Nos anos 80 ele edita obra Um por todos, e na mesma época descobre sua Paixão por escrever para crainças.
Em 1989, ele lança pela coleção Claro Enigma, organizada por Augusto Massi, o livro "A poesia está morta mas eu juro que não fui eu.
Nos anos 90 ele continua seu trabalho, lançando diversos livros de ensaios, poemas infantis, traduções e poesia, sendo um dos mais bem recebidos "Prosas seguidas de odes mínimas", foi um livro que reflete na amputação de sua perna esquerda um momento difícil de sua vida, quando tem uma perna amputada, como pode-se ler no poema "Ode à minha perna esquerda".
Morreu aos 72 anos, a 9 de outubro, vítima de edema pulmonar agudo. Sem publicar em vida sua