Didática resenha crítica
DIDÁTICA
A didática é entendida como uma ferramenta em que se acontece o processo ensino-aprendizagem, onde o professor consegue organizar de forma sistemática todo seu trabalho, buscando oferecer meios que induzam ao aluno a perceber suas necessidades e criar seus mecanismos, a fim de adquirir novos conhecimentos. Com isso, podemos afirmar que a didática desempenha um papel muito importante na aprendizagem. Guy Brousseau definiu a didática como “situações didáticas”, como conjunto de relações entre um aluno ou grupo, o meio e um sistema educativo com finalidade de conseguir que estes alunos se apropriem do saber constituído. Portanto, a Didática pode ser definida como a mediação entre as dimensões teórico-científica e a prática docente. No processo histórico da Didática podemos observar a trajetória desta ao longo dos tempos. Entre 1549 – 1759, a Didática era “única” onde todos davam aulas iguais, o que prevalecia era o ensino conteudista, tradicional, com vertente religiosa. O método de ensino envolvia: repetição (decorar), desafio (competição) e avaliação (exames orais e escritos). Entre 1870 à 1930 a Didática era centrada no intelecto, os métodos eram considerados princípios universais e lógicos e o professor se tornou o centro do processo de aprendizagem. Entre 1930 – 1945, teoria e prática andavam juntas. O professor teve um novo perfil sendo o “técnico”. Em 1945 a 1960 a Didática perdeu seus qualificativos, introduzindo a Prática de Ensino. Em 1964 a 1980 teve como preocupação a eficácia e eficiência. Os conteúdos de Didática centravam a organização racional do processo de ensino. Já em 1980 a 1990 a Didática saiu da neutralidade científica para a crítica social dos conteúdos. Na didática contemporânea prevalece os quatro pilares para a educação do século XXI:
Aprender a conhecer;
Aprender a fazer;
Aprender a viver juntos;
Aprender a ser.
Sendo assim, cabe ao educador pensar nas competências mais específicas.