didatica
Observação: Tenha cuidado no envio da atividade, porque não serão corrigidas atividades enviadas no Portfólio errado, conforme as orientações postadas na AGENDA e no QUADRO DE AVISOS, no início da disciplina.
O texto a seguir encontra-se na revista SÉCULO XXI. Rio de Janeiro: Empresa Municipal de Multimeios, s/d.
Leia e responda as questões:
RACHADURAS SOCIAIS
Alunos discriminando seus colegas de turma moradores de favelas. O quadro chamou a atenção da professora Bárbara SaIes, da Escola Municipal Francisco Alves, em Botafogo. E acabou desencadeando um rico trabalho com a turma, de 4ª série, utilizando o livro Cidade Partida, de Zuenir Ventura. Desde 1996, Bárbara já desenvolvia o projeto Construção é Vida, enfatizando os problemas gerados pela violência com enfoque especial nas favelas. Mas foi neste trabalho, em 1998, que colheu os resultados mais férteis.
A participação foi geral e, ao final do ano, os alunos não só já tinham mais consciência das diversas formas de violência — e de como evitá-las — como passaram a combater o próprio preconceito contra os favelados. Além disso, desenvolveram o gosto pela leitura; aumentaram a assiduidade; e entenderam que a cidadania se constrói no dia-a-dia. A turma passou a conviver em harmonia e a vislumbrar a possibilidade de não mais associar diretamente a violência na favela às suas vidas.
Apesar de o livro voltar-se para o público adulto, sua linguagem jornalística tornou-o familiar aos alunos, que já usavam jornais em sala de aula. Os alunos chegaram a conhecer o autor, Zuenir Ventura, num evento e ele acabou indo à escola para uma conversa, Bárbara teve certeza de que estava no caminho certo, quando o número de faltas começou a cair. Eu os fiz ver que era a escola que daria base para se tornarem respeitáveis, sabendo de seus direitos e deveres”, conta.
Leitura, história, artes, conhecimentos gerais, os trechos do livro foram aproveitados para que a professora