Didatica
Digite “abusos litúrgicos” no Google e se prepare… para sofrer um infarto! As fotos são horríveis… É coroinha levantando patena na hora da doxologia, é a Comunhão sendo oferecida aos fiéis em vasos de vidro, é indivíduo fantasiado de sei-lá-o-quê dançando em frente ao altar, é padre levantando a sagrada Hóstia enquanto, ao lado, tem um carinha segurando um espeto de churrasco (esta é particularmente escandalosa), enfim, enfim… É preciso confessar que, em muitos lugares de nosso país, o Santo Sacrifício do altar não vem sendo devidamente celebrado. E respeitado.
…Inculturação é simplesmente tirar aqueles elementos que iriam perturbar a compreensão da Missa e do Santo Sacrifício naquela cultura específica, mas isso não se faz espontaneamente, não se faz a partir do alvitre do celebrante, e nem sequer de Bispos locais. É necessário que haja a aprovação da Santa Sé. As pessoas que celebram esse tipo de Missa estão violando um direito fundamental dos fiéis. O Código de Direito Canônico, quando coloca os direitos dos fiéis em geral, diz o seguinte, no cânon 214: “Os fiéis têm o direito de prestar culto a Deus segundo as determinações do próprio rito aprovado pelos legítimos Pastores da Igreja”.
É um direito do fiel. Ou seja, um fiel, quando vai à igreja, tem o direito de receber a Missa da Igreja, não a Missa do padre.
Agora, é evidente que padres e celebrantes gemam diante deste cânon. Por quê? Porque está tirando deles a possibilidade de ser um tiranete. Ou seja, “eu sou o pequeno ditador que diz como a Missa será”… É evidente que equipes de Liturgia gemam diante deste cânon. Porque equipes de Liturgia, criativas, que querem começar a Missa com a bênção final e terminá-la com a procissão de entrada (…), essas pessoas que querem tudo de cabeça para baixo, irão protestar… Mas, que alívio para os fiéis! Que alívio para os fiéis saber que a Igreja os defende e defende seus direitos; que quando eu vou à