Didatica do ensino superior
A Educação a Distância está aí e ela veio para ficar. Ela é interessante para as instituições, como forma de diminuir os custos; ela é interessante para o aluno, enquanto modalidade que lhe possibilita maior liberdade de administração do seu tempo e, por conta de não haver necessidade de locomoção, diminuição de custos. É preciso que o professor se situe de forma definida e organizada dentro desse contexto e também encontre maneiras de encaixar-se de forma a beneficiar-se com a Educação a Distância. Para tanto, é preciso que desenvolvamos critérios que assegurem ao docente o desempenho de sua função, de maneira satisfatória, gratificante e motivadora, atenuando ou contornando os prejuízos sofridos por este, gerados pela situação nova que se lhe apresenta e que têm sido apontados por pesquisadores. Com o advento do ensino on-line no universo da Educação a Distância, o professor passou a ser focalizado de forma mais atuante, já que a Internet possibilita uma interação maior. No entanto, trabalhos desenvolvidos desde o início da década de 90, no Brasil, focalizam, sobretudo, o temor causado pela possibilidade de substituição do professor pelo computador. Aquino (1995), em sua tese de Doutorado, faz uma leitura das representações institucionais acerca das relações instituídas/instituintes entre agente e clientela escolares e dos efeitos imaginários na relação professor-aluno, levando-nos a uma reflexão enriquecedora a respeito do que há de novo e do que se reproduz da relação presencial nesta relação virtual. Além disso, a sala de aula virtual não difere tanto da sala de aula presencial, como afirma Simonson (2000) na medida em que o professor faz uso da literatura já existente para ministrar suas aulas. A mediatização feita pelos recursos cada vez mais modernos da informática assusta, mas a educação a distância apenas requer mais disciplina, atitudes mais bem delimitadas, previstas, organizadas. Em ambas