Dicotomia

A DICOTOMIA ENTRE TEORIA E PRÁTICA NA EDUCAÇÃO INCLUSIVA

Resumo: O presente artigo visa comentar sobre a inclusão escolar do aluno com necessidades especiais no ensino regular e as dificuldades encontradas pelos professores no seu cotidiano. Os resultados apontaram que o sofrimento dos professores, diante do processo inclusivo, advém das dificuldades encontradas em suas práticas pedagógicas, pela falta de capacitação em sua formação acadêmica e carência de recursos disponibilizados por algumas escolas para atender ao paradigma da educação inclusiva.

Palavras-chave-prática pedagógica -inclusão-

Para entender é preciso esquecer quase tudo que sabemos. A sabedoria precisa de esquecimento. Esquecer é livrar-se dos jeitos de ser que se sedimentaram em nós, e que nos levaram a crer que as coisas têm de ser do jeito que são (...) Rubem Alves (2003).

O movimento mundial pela educação inclusiva é uma ação política, cultural, social e pedagógica, desencadeada em defesa do direito de todos os educandos estarem juntos, aprendendo e participando, sem nenhum tipo de discriminação. A educação inclusiva constitui um paradigma educacional fundamentado na concepção de direitos humanos, que conjuga igualdade e diferença como valores indissociáveis, e que avança em relação à idéia de equidade formal ao contextualizar as circunstâncias históricas da produção da exclusão dentro e fora da escola.

A Educação Especial começa a ocupar mais espaço no Brasil, mas ainda está alicerçada em exemplos de estudos desenvolvidos na Europa, como internatos e as escolas especiais.

Surgiram a partir de 1960 no Brasil, as primeiras escolas especiais, os centros especializados em habilitação e reabilitação, as oficinas voltadas para o trabalho, os clubes e as associações desportivas especiais.

Desta forma, a Educação Especial surgiu, primeiramente, voltada para cuidados assistenciais às pessoas com necessidades especiais,