Diario de um motociclista
:::::Che Guevara (Gael García Bernal) era um jovem estudante de Medicana que, em 1952, decide viajar pela América do Sul com seu amigo Alberto Granado (Rodrigo de la Serna). A viagem é realizada em uma moto, que acaba quebrando após 8 meses. Eles então passam a seguir viagem através de caronas e caminhadas, sempre conhecendo novos lugares. Porém, quando chegam a Machu Pichu, a dupla conhece uma colônia de leprosos e passam a questionar a validade do progresso econômico da região, que privilegia apenas uma pequena parte da população:::::
A vida da gente é feita de momentos. Alguns deles são bons, outros ruins; existem até mesmo aqueles momentos que são de satisfação, de realização, de alívio, de contestação, de amor, de paz e de guerra. O filme “Diários de Motocicleta”, do diretor Walter Salles e do produtor executivo Robert Redford, fala justamente sobre um momento na vida de um homem; um momento definidor e que vai marcar a vida desse homem para sempre. O homem em questão era o então estudante de Medicina argentino Ernesto Guevara de La Serna (Gael Garcia Bernal) que, às vésperas de se formar médico, decide viajar com o amigo e bioquímico Alberto Granado (Rodrigo de La Serna, que vem a ser primo em segundo grau de Che Guevara na vida real). Na viagem, os dois amigos têm o objetivo de conhecer a fundo a América Latina a bordo da “Poderosa”, a motocicleta de Granado. Desde o seu início, a viagem de Ernesto e Granado dá pistas de que será uma grande aventura, especialmente depois da “Poderosa” não agüentar as estradas esburacadas e o dinheiro que eles carregam consigo for insuficiente. Logo após uma parada estratégica para visitarem Chichina (Mia Maestro), a namorada de Ernesto, os dois amigos começam a sua jornada e conhecem diversas cidades da Argentina (de onde eles partem), Chile, Peru – país aonde permanecem por um longo tempo trabalhando e cuidando de leprosos – e Venezuela. Nesta época, Ernesto