Resenha
Matrícula: 11216161
Análise do capítulo “Organização Regional do Espaço Brasileiro”
Neste capítulo Roberto Lobato Corrêa revela o quão é difícil escrever sobre a organização regional do espaço brasileiro, e que a partir dos processos sociais e econômicos da década de 1950, começaram assim a influenciar na organização do espaço. A consequência disso é uma nova organização regional, dividida assim em três grandes regiões, o Centro – Sul, Nordeste e Amazônia.
Assim considerando que essa divisão é formal, ou seja, política – administrativa sem considerar os limites estaduais, exemplo disso é o processo de modernização agrícola do oeste baiano se incluindo na região Centro – Sul e não no Nordeste. É nesse início de capítulo que o autor fala que se trata de “Três Brasis” que estão articulados entre si e não mais desarticulados, com essa divisão podemos entender as relações sociais e políticas do país.
Uma característica desse processo é a divisão do trabalho vinculada à acumulação de capitalista internacional e brasileira gerando grandes conflitos de classes, de forma que a cada mudança e processos distintos a regionalização acontece, o Brasil é um grande campo de experiências que se realizaram ou seja construção e reconstrução do território.
O Centro – Sul pode ser definido como sendo o coração econômico e político “core área” do país, tendo como características a concentração dos mais importantes centros econômicos, pois os estados de Brasília, São Paulo e Rio De Janeiro concentram as sedes sociais de corporações privadas ligadas produção, circulação e distribuição de empresas governamentais do próprio Estado, tendo assim a maior acumulação do capital entre as regiões. Tendo também a concentração de produção industrial a região centro – sul é a principal região industrial sendo o seu epicentro em São Paulo.
Um ponto importante e que caracteriza muito a região centro – sul é a urbanização decorrente do seu elevado nível de