Diamante mineralogia

Diamante
Acredita-se que os diamantes foram pela primeira vez extraídos na Índia, onde importantes depósitos aluviais desta gema poderiam ser encontrados ao longo de alguns rios desta região do Sul da Ásia. Os diamantes são conhecidos na Índia há pelo menos 3.000 anos, onde foram inicialmente valorizados como pedras preciosas através da sua utilização como ícones religiosos.
A popularidade dos diamantes aumentou desde o século XIX, devido a um aumento da oferta, à melhoria das técnicas de corte e polimento e ao crescimento da economia mundial. É um não-metal pertencente ao grupo dos elementos nativos.
Fórmula química - C
Cristalografia - Isométrico
Classe - Hexoctahedral
Propriedade óptica - Isotrópico, n=2,4175 - 2,4178
Hábito - Granular, octaédrico, dodecaédrico, tetraédrico Clivagem – {111} perfeita
Dureza – 10 (valor máximo da escala de Mohs) Densidade relativa - 3,5 g/cm³
Fratura – Conchoidal Brilho – Adamantino Cor - Transparente, branco, cinza, preto, azul ou amarelo
Traço - Branca
Fluorescência - Incolor
Pode ser encontrado em quimberlito, lamproítos, eclogitos, meteoritos e nos sedimentos e rochas com contribuição dessas rochas, tais como cascalhos de aluviões, conglomerados, metaconglomerados, tilitos, diamictitos. (Areias e cascalhos nos leitos dos rios e em rochas vulcânicas, a kimberlita)
Sua gênese ocorre a grande profundidade, numa zona do interior da Terra denominada manto, com pressões e temperaturas muito elevadas, em condições magmáticas (onde a pressão em relação ao grau geotérmico permite sua geração, sendo que quanto maior o grau geotérmico mais profundo seu ambiente de formação). Logo, esse mineral apenas pode aparecer na superfície trazido por magmas vindos de grande profundidade e subida rápida (quimberlíticos e lamproíticos) , pois se a ascensão for lenta, há possibilidade de formação de grafita, com a diminuição da pressão e manutenção da temperatura.
São utilizados como gema na joalheria (diamantes nas cores