Dialogo de saberes
A promoção de diálogos de saberes só poder ser alcançada caso ocorra a evidencia da diversidade racial. Habermas (1989) acredita que a relação entre os grupos (sociedade) e a tecnologia possibilita refazer espaços de comunicação a fim de buscar novas formas de linguagens e descobertas. Nesse espaço, o docente possui a responsabilidade de formar indivíduos capazes de refletir sobre a importância do conhecimento e da educação, para o aprimoramento profissional e social.
A lei 10.639 coloca evidente a diversidade racial, que no tecido social do povo brasileiro é assunto que muitos preferem não falar como se houvesse uma “semicegueira”, a lei traz indicações no sentido de criar um novo mapa de práticas emancipatórias, que seriam principalmente centradas na exploração das representações sociais negativas do negro, estas representações resistem na história.
O conhecimento que esta regulamento em manuais precisa ser revisto e transformado em conhecimento emancipação a partir dos diálogos de saberes Penteado (2000) refere-se à este conhecimento emancipação como uma forma específica de comunicação, esta forma é valorizada no diálogo entre atores do processo educativo, denominados “sujeitos comunicantes”. Sendo assim, educar e comunicar deveriam ser processos associados e interdependentes, o que favoreceria a produção e a socialização do conhecimento como vemos em Morin:
O conhecimento, sob forma de palavra, é fruto de uma tradução/reconstrução por meio da linguagem e do pensamento e, por conseguinte, está sujeito ao erro. Esse conhecimento, ao mesmo tempo tradução e reconstrução, comporta a interpretação, o que introduz o risco do erro na subjetividade do conhecedor, de sua visão do mundo e de seus princípios de conhecimento. MORIN (2001, p. 20) O conhecimento emancipação é uma postura que traria a oportunidade de transformar o ensino das relações étnicos raciais até então caracterizado pela passividade, meramente informativo,