Diagnóstico é estigma?
Centro de Filosofia e Ciências Humanas
Departamento de Psicologia
Curso de Graduação em Psicologia
Ana Eduarda Vasconcelos de Sousa
Segundo Ensaio: “Diagnóstico é Estigma?”
Recife-Pernambuco
2014
Universidade Federal de Pernambuco
Centro de Filosofia e Ciências Humanas
Departamento de Psicologia
Curso de Graduação em Psicologia
Segundo Ensaio: “Diagnóstico é Estigma?”
Trabalho apresentado por Ana Eduarda Vasconcelos de Sousa à Prof. Selma Leitão como parte da segunda avaliação da disciplina de Controvérsias na Psicologia.
Recife, 2014
É antiga a necessidade da sociedade médica de categorizar e estabelecer um sistema classificatório para as doenças mentais. Vários termos já foram estabelecidos e utilizados por muito tempo, mas caíram em desuso por diversos fatores. O primeiro registro cientifico dessas categorizações teve proporções significantes com os estudos de Emil Kraepelin, e a partir disso vários autores passaram a se preocupa com o registro classificatório das doenças mentais. (Matos, 2005).
Atualmente, os diagnósticos das doenças tem o auxilio do Manual Diagnóstico e Estatístico de transtornos Mentais (DSM), este por sua vez teve sua primeira edição publicada em 1952, até os dias de hoje já sofreu diversas modificações e está na sua quarta edição. O DSM consiste em um sistema classificatório multiaxial. (Matos, 2005)
A relação saúde doença é um tema que vem se modificando nas sociedades atuais, o próprio modelo da saúde sofreu transformações. Se antes só havia uma forma de se “obter” saúde que era através do controle dos corpos,