Diagnose foliar em pastagens
Pastagens
1. Introdução
1.1 Importância das Pastagens
A produção de carne brasileira tem crescido acentuadamente, atingindo incremento de 71% no período de 1994 a 2006. No ano de 2006, o rebanho era de 205 milhões de cabeças, com abate de 44,4 milhões de cabeças, com produção de carne de 8,9 milhões de toneladas, com consumo per capita de 36,4 kg, com taxa de exportação de 25% gerando US$3,5 bilhões, sendo maior exportador de carne do mundo (ANUÁRIO BRASILEIRO DE PECUÁRIA, 2006). Assim, nota-se que existe potencial e uma expectativa de crescimento do negócio da carne bovina no Brasil e no mundo, reflexo da maior renda da população. Por outro lado, a rentabilidade dos pecuaristas tem diminuído (menor preço da carne e maior custo de produção), nos últimos anos, implicando na adoção de tecnologias de melhoria do animal e, especialmente, na produção de forragem.
A área de pastagem cultivada no Brasil, que apresenta melhor qualidade que as nativas, predominante, é do gênero da Brachiária, sendo 55% da B. decumbens, 21% da B. brizantha; 8% da B. humidícula, e, em seguida, o gênero é o Panicum, sendo 7% do P. maximum cv. Colonião comum, 4% do P. maximum cv. Tanzânia, Tobiatã, Mombaça, etc., 4% de outros (Andropogon, Hyparrheria, Melinis, Cynodon) (ZIMMER et al., 1998). E, no Brasil, cerca de 90% da carne bovina é produzida em sistemas em que a alimentação do rebanho está baseada exclusivamente em pastagens (ARRUDA, 1997). Apesar da vasta área de pastagem no Brasil, no entanto, elas estão atualmente degradadas. Neste contexto, a produtividade animal é muito baixa, trazendo taxas de retorno insuficientes e até prejuízos ao pecuarista. Assim, nota-se que é preciso incrementar a eficiência do sistema produtivo, para inverter a presente situação.
1.2 Importância da nutrição na produção e qualidade das pastagens
No cenário atual, a intensificação da pecuária é uma necessidade imperativa, sendo que a adubação de pastagens assume papel de