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AS BASES BIOLÓGICAS DO TOC
(Capítulo 3 do livro: “TOC” 2 a Edição: Artmed, 2014).
Aristides Volpato Cordioli
OBJETIVOS
Adquirir noções sobre as bases biológicas do TOC, mais especificamente sobre: • Neurotransmissores e a neuroquímica cerebral do
TOC;
• Sintomas OC associados ao uso de substancias;
• Doenças cerebrais e sintomas OC;
• Gânglios basais, doenças autoimunes e o TOC;
• Alterações neurofisiológicas no TOC e o modelo córtico-tálamo- estriado-cortical;
• Alterações morfológicas cerebrais;
• Fatores neuroprotetores e neurotóxicos;
• Disfunções neuropsicológicas e áreas cerebrais en volvidas; • A genética do TOC.

INTRODUÇÃO
Esclarecer as causas do TOC tem desafiado o s pesquisadores ao redor do mundo que tentam esclarecer as relações entre o cérebro, alterações cerebrais funcionais ou anatômicas bem como o pape l da genética e de fatores ambientais no seu surgimento e na manutenção e dos sintomas. A constatação de que traumatismos cerebrais, doenças infecciosas ou autoimunes apresentam em seu quadro clínico, com mu ita frequência sintomas
OC associados, tem despertado a atenção o papel do cérebro no TOC. Esse papel foi ainda mais reforçado pela descoberta de que medicamentos com ação serotonérgica são efetivos reduzir os sintomas
, enquanto que o uso de outros eventualmente pode eventualmente ter como re ações adversas, orbito-frontal bilateral quando comparado com o est ado de repouso
(Rauch, et al., 1994).
Outras áreas cerebrais envolvidas no TOC
Evidências mais recentes sugerem que além da a tivação das regiões corticais e sub-corticais do circuito orbito-front al e cíngulo anterior, no TOC podem ser ativadas regiões cerebrais mais amplas incluindo as regiões pré- frontais dorsolaterais e posteriores, o pré-cuneo, o giro temporal superior esquerdo assim como o córtex parietal e o cerebelo
(Nakao 2005, Nabeyama,
2008; Rotge, 2008).
O padrão de ativação

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