diagnose fitovirus
A diagnose precoce do vírus é de fundamental importância para o embasamento das medidas de controle. Existem diversos métodos para diagnose dos fitovírusEntretanto alguns deles só podem ser realizados em laboratórios especializados e bem equipados. Os principais métodos de diagnose são sintomatologia e gama de hospedeiros, inoculação em plantas indicadoras, métodos sorológicos microscopia eletrônica ,hibridização e etc. O objetivo deste relatório é descrever os métodos de diagnose trabalhados em sala de aula.
Inoculação em plantas indicadoras
Nem todo vírus induz sintomas característicos que permitem sua diagnose pela inspeção visual das plantas. Neste caso é necessário uma avaliação de amostras coletadas que apresentam variações morfológicas características aos sintomas causados pelo fitovírus. Um exemplo de plantas indicadoras para três vírus que infectam a batata é a Gonphnera globosa que reage ao PVX com lesões locais ,datura estramonium que reage com clorose nerval ao PVLR, porem é imune ao PVY, logo um vírus que causa sintomas de mosaico na batata e não e capaz de infectar plantas de datura estramonium e causam sintomas em plantas de fumo cv, Turkish TNN pode ser diagnosticado como PVY. Outro exemplo é o TMV, que induz lesões locais em plantas de fumo. Quando a diagnose é feita por enxertia, como é o caso do PLRV o processo se torna mais demorado e a habilidade do enxertador é crucial para o sucesso do teste.
Estudo da transmissibilidade Existe uma grande especificidade do vírus e seu vetor na natureza. Essa alta especificidade do vetor faz com que a identificação do vetor e do tipo de transmissão associadas a outras informações de hospedeiros e sintomas pode confirmar a identidade do vírus em estudo. A sua capacidade de ser ou não transmissível mecanicamente é uma informação relevante. Como exemplo temos o BGMV e o vírus do enrolamento da folha da batata não são transmissíveis