1 INTRODUÇÃO Originaria do latim “Vírus”, significa veneno. Nos primórdios da microbiologia está palavra era muito utilizada quando o assunto era uma doença infecciosa, que passava de um organismo que estava doente para outro que estava sadio. Com os métodos e equipamentos que existiam naquela época não era possível identificar o agente causador da doença, então o mesmo era descrito como um vírus. A partir de plantas de fumo, foi feita a descoberta do vírus, pois estas plantas apresentavam uma doença chamada de mosaico. Em 1886, forma relatados os primeiros resultados sobre o vírus, onde foi apresentado que a doença do mosaico tinha um caráter infeccioso, pois através da seiva ocorria a transmissão da doença de plantas contaminadas para plantas sadias. Em 1927 começou a ser desvendada a natureza do vírus. Foi utilizado o suco de plantas doentes, assim conseguiram fazer a precipitação de uma substancia proteica, adicionando acetona, álcool e sais de amônia. Na mesma época, outra pesquisa obteve um antissoro, que tinha a capacidade de neutralizar a infecção que continha as seivas de plantas doentes. Mas foi em 1935 que a natureza proteica do vírus foi comprovada. Então em 1937 veio a conclusão de que na verdade a proteína era formada por proteína e acido nucleico, e que estes formavam uma nucleoproteína, que era o próprio vírus. Quando se trata de definir um vírus, este se torna algo muito complexo. Varias tentativa foram feitas, mas todas extintas ao modo que a ciência da virologia ia avançando. O tamanho da partícula, a patogenicidade, a presença do acido nucleico e a incapacidade da partícula de multiplicar-se fora de uma célula viva. Todos esses fatores eram utilizados para definições de vírus. Matthews desenvolveu a pesquisa mais recente sobre vírus em 1991. Ele define o vírus como um conjunto de formado por uma ou mais