Diade
Liberdade e Autoridade
O famoso trinômio “Liberté, Egalité, Fraternité” introduz o tema a ser abordado neste capitúlo. “Todos os homens devem ser iguais” tem um significado que sugere, que qualquer problema referente à igualdade seja questionado por questões como: “Entre quem? Em relação a quê? Com qual critério?”.
Segundo ponto sobre o entendimento de “liberdade” que se entende por liberdade de querer, à qual se refere a disputa sobre livre-arbítrio, outra, é a liberdade de agir, na qual está particularmente interessada a filosofia política, que dela distingue diversos sentidos, tais como a liberdade negativa, a liberdade de agir propriamente dita e a liberdade como autonomia ou obediência às leis que cada um prescreve a si mesmo.
A resposta as questões acima permitem que se compreenda por que existem situações em que a liberdade (mas qual liberdade?) e a igualdade ( mas qual igualdade?) são compativeis e complementares na projeção da boa sociedade, outras situações em que são incompatíveis e se excluem reciprocamente, e outras ainda que é possível e recomendável uma equilibrada combinação de uma com a outra. A história recente nos ofereceu o dramatico testemunho de um sistema social em que o objetivo da igualdade não só formal,mas em diversos aspectos substanciais, fato que apenas em partes e inferior às promessas.
Liberalismo e socialismo, dois ideais que não pode ser realizado em suas extremas conseqüências sem alguma limitação às possibilidades de realização do outro. O exemplo mais evidente é o contraste entre ideal da liberdade e o ideal da ordem, tanto que uma boa convivência somente pode ser fundada sobre um compromisso entre um e outro, de modo a evitar o limite extreme ou do Estado totalitário ou da anarquia.
São infinitas as possibilidades de medidas igualitárias que limitam a liberdade ou, de medidas libertárias que aumentam a desigualdade. Qualquer extensão da esfera pública por razões igualitárias, na medida quem precisam ser